Que bom que o Guilherme veio
Durante o workshop, eu falava sobre ir atrás de nossos sonhos e não deixar que nossas falsas crenças e barreiras da mente nos sabotassem.
Minhas palavras ganharam propriedade quando um rapaz comunicativo no auditório pediu licença para contar sobre sua história de superação.
Foi um acidente que mudou o percurso da sua história,
meses em coma e dias em estado vegetativo, inúmeros “você não é capaz”, “você jamais saíra dessa cama”, “não poderá mais viver como antes”.
Guilherme calou cada voz que se levantou com um não, e nos ensinou naquela tarde que as vozes contrárias não serão nada se na sua mente você disser que pode e tornar em ação os seus desejos.
Hoje ele faz academia, dieta, conversa, anda, faz piada, e conta sua história com orgulho para inspirar a cada pessoa.
Obrigada Gui! Que a mensagem dele não seja mais uma motivação que nos impulsiona e depois o cansaço vence. Nós podemos ir além! Isso é real e possível!
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De volta aos registros
Você, volte e meia, retorna aos registros que escreveu há alguns anos, sejam metas de início de ano ou textos sobre qualquer assunto que, na época, lhe parecia importante?
Eu sim! E olha o que encontrei, uma Daniela revoltada, com pautas feministas bem estabelecidas, aspirante a jornalista,
acabara de passar no vestibular e estava com muita, muita gana para escrever o que lhe consumia.
Abaixo deixo o último parágrafo do texto encontrado:
Ainda veremos tantas famílias como a de Isabela Nardone ecoarem suas vozes – esquecidas pela mídia e consequentemente pelo público – pedindo justiça, as vítimas de Santa Maria que para o monopólio mediático já se tornaram assunto para a retrospectiva 2013. Enquanto a violência for pauta pra vender jornal e sensacionalismo para dar audiência, continuaremos a barbárie, na ignorância de um povo que não tem autonomia de opinião, e a vida do bom brasileiro só começa quando o Big Brother Brasil acaba.
Ao primeiro momento pensei “eu escrevi isso?”, mas no segundo seguinte tirei algumas lições sobre entusiasmo com a autora.
E você? Quais lições o seu eu de ontem ensina para o seu eu de agora?